Mancha profunda
Mancha profunda
Ouço gritos ecoando em ouvidos surdos.
Sinto a dor de quem não pode reclamar.
Vejo o amor perdido em corações de pedra
E o medo que faz calar no peito a revolta
Os gritos são mudos vindos do fundo
Nas águas profundas onde a terra sangra
Vidas se perdem sem que nada seja feito
Uma mancha mortal envenena tudo que toca
Os puros de alma morrem inocentes enquanto
A força e a incompetência dos homens do norte imperam
Tolos e arrogantes não ouvem a voz da razão
O gigante faminto feito gafanhoto dilacera nossa terra
Pisa o nosso passado, humilha o nosso presente
E sem piedade destrói nosso futuro.
Enquanto seu povo ora, vive e morre pelo seu deus verde
Pena que esse mesmo deus não tenha sentimento.
Pois é de papel.
Mancha profunda
Ouço gritos ecoando em ouvidos surdos.
Sinto a dor de quem não pode reclamar.
Vejo o amor perdido em corações de pedra
E o medo que faz calar no peito a revolta
Os gritos são mudos vindos do fundo
Nas águas profundas onde a terra sangra
Vidas se perdem sem que nada seja feito
Uma mancha mortal envenena tudo que toca
Os puros de alma morrem inocentes enquanto
A força e a incompetência dos homens do norte imperam
Tolos e arrogantes não ouvem a voz da razão
O gigante faminto feito gafanhoto dilacera nossa terra
Pisa o nosso passado, humilha o nosso presente
E sem piedade destrói nosso futuro.
Enquanto seu povo ora, vive e morre pelo seu deus verde
Pena que esse mesmo deus não tenha sentimento.
Pois é de papel.