Neuro

Da face

fez disfarce.

E riu,

do que só ele viu.

Balanço pendular,

como tempo doutro lugar.

E chora,

por aquilo que só ele deplora.

Existe noutro Universo.

De tudo disperso,

no Nada imerso.

Chamam-lhe demente,

doente indigente.

Poucos o sabem, é o retrato da gente.