PROSTITUTA
De longe vem
Ocupar seu espaço
Nulo sem encanto
Nos seus saltos, saltos altos
Sua maquiagem exagerada
Borrada por uma lágrima fria.
Se vende a um, dois, três
E não chega conhecer seus cúmplices
Busca o cobre da sobrevivência
Nos seus clientes monstros
Monstros homens, talves
Que apenas buscam
Inconscientes seus prazeres.
Dói no peito,na alma
O preconceito dilacera a vida
Por saber ela que vende
O que de mas puro possui
Seu corpo, escravizando o viver.