Eu sou Dadá
Dadá é meu nome, não tenho paradigma,
Não gosto dessa parca burguesia,
Cá na favela deito no baixeiro,
Não tenho nenhum problema com mau cheiro.
Não engulo é essa tal me matemática,
Quem foi que inventou a vil gramática?
O vinho do porto aqui é uma cachaça
Bebida em botecos de esquina...
Deito em meu barraco ventilado,
Meu ar refrigerado é algumas fendas,
Minha guarda é não ter nenhum tostão...
Minha riqueza é nãoter nenhuma renda.
Sou o bom.
Sou Dadá,
Dadá do pobre,
Dadá do índio,
Dada dessa Nação.
dadá