Achamento da Gente

Não sei o que sinto, se sinto e finjo.

Finito finjo e sinto.

O absoluto testado na pedra caída.

Eu sinto, eu sinto!!!!

Hei de dizer afirmando, comendo, bebendo...

Sempre, sempre... ...o finito quadrático uma mareagem seissentista,

A forma fora do lugar, entre mundos;

Surdo, distante e sem entendimento

aproximar o atômico e construir e particularizar o amor:

Tornei-me individuo.

Expulso o homem (bom selvagem) não vem vindo,

Ele come inhame, enquanto devoro uma mistura de modernidade.

Tudo se torna assas na lenha,

Funde-se o concreto em ato e cena.

Já não se pode além mar inda ver caravelas.

O mar adianta a espera apressada

Eu apenas contrafaço,

Apago as luzes de minha casa a quase noite e meia,

E adormeço a farsa.

Me cubro de lanço, aquecido em seu abraço, transcende o alcance:

Assim como troco a camisa verde por uma azul listrada em branco e vermelho.

E o homem que sou, se sou,

Não o mais será, sou uma mistura de cinzas e areia.

E o filtro lá de casa já não é mais de barro.

Fellipe de Sousa
Enviado por Fellipe de Sousa em 06/06/2010
Código do texto: T2303105
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