Faça-se a luz / A flor no asfalto
Tempo, em um segundo
Um gesto, o piscar de olhos.
Tempo, quanto tempo para o futuro?
Uma outra estação
Novos brasis
Progressos
Quanto tempo dura tudo que ainda não é?
Entre a paixão e o amor:
Alguns minutos... :
Cruzam-se todos em multi-presente.
Entre tudo: Uma pausa.
UMA FLOR NO ASFALTO...
: O impossível, o incompreensível!
Um o quê ainda não. Toda no asfalto...
A expressão sublime do amanhã
Que ainda não se revelou e não chegará,
Hoje é o atalho para toda incerteza acontecida.
Nas entrelinhas do sim e do quase, algo nunca será.
Uma realidade líquida,
contemporâneo homem presente.
Entre todo entendimento a gente
Dizendo linguagem,
Ligando os breus pela eletricidade
Enquanto o cotidiano dorme apagam-se estrelas nas
entrelinhas das ruas, na SO - m – BRA da sociedade cabralina.