Faça-se a luz / A flor no asfalto

Tempo, em um segundo

Um gesto, o piscar de olhos.

Tempo, quanto tempo para o futuro?

Uma outra estação

Novos brasis

Progressos

Quanto tempo dura tudo que ainda não é?

Entre a paixão e o amor:

Alguns minutos... :

Cruzam-se todos em multi-presente.

Entre tudo: Uma pausa.

UMA FLOR NO ASFALTO...

: O impossível, o incompreensível!

Um o quê ainda não. Toda no asfalto...

A expressão sublime do amanhã

Que ainda não se revelou e não chegará,

Hoje é o atalho para toda incerteza acontecida.

Nas entrelinhas do sim e do quase, algo nunca será.

Uma realidade líquida,

contemporâneo homem presente.

Entre todo entendimento a gente

Dizendo linguagem,

Ligando os breus pela eletricidade

Enquanto o cotidiano dorme apagam-se estrelas nas

entrelinhas das ruas, na SO - m – BRA da sociedade cabralina.

Fellipe de Sousa
Enviado por Fellipe de Sousa em 05/06/2010
Código do texto: T2301217
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