MENDIGO
Pobre homem abandonado,
Deixado pela família
Por seus amigos desprezado.
Incontente ronda a cidade no presente,
Colhendo os frutos dos dissabores de sua vida.
Na calçada ele dorme,
No relento ele sofre.
Noite a fora a chorar ele divaga.
O que eu fiz para a vida,
Para a vida fazer isso pra mim.
O que eu fiz para os outros
para não ter ninguém por mim.
Sob duvidas,questionamentos e incertezas.
Ele como a noite sombria e melancólica
Acaba por aceitar a solidão,
E compartilha com o destino
O pouco de vida que ainda lhe resta.