A dieta da cidade que suga vidas
A apatia dessa cidade sem vida
Na qual antes via alegria
Agora sinto a harmonia sendo sugada
e onde via magia, agora sinto agonia
As vidas aleatórias onde via poesia
Agora enxergo tristeza
Da gente cansada e exausta da rotina diária
Que vai virando solidão e entendo o olhar do cidadão
Que não vê emoção na cidade que não para
E que o ritmo da vida corrida passa a impressão
Que em função da obrigação a vida vai passando em vão
E quando velhos apreciamos o sabor das cidades fantasmas
Que sem multidão e a ausência da obrigação
A vida passa em maior lentidão
Garantindo a sensação que não vivemos apenas um breve sonho de verão