No sertão
Tem fome
Tem carcará
Tem seca
Tem caatinga
Tem dureza na lida
Tem forte calor
Tem brabeza da vida...
E o que será mais que tem?
No decorrer dos dias
E das noites tantas?
Num rompante me pego
Em meio ao devaneio
Em viver uma noite no sertão
Ai me perco em interrogações:
Será que tem estrelas?
Beleza? Lua? Namorados?
Nesse sertão de meu Deus
Por que ser tão desprovido de tudo
Do básico a sobrevivência
Do vital para a decência
Do essencial para a existência
Oh, Deus permita que nessa terra inóspita
Tenha tudo que falte e que a natureza não mais maltrate
Esse povo que vive como se fossem reles trastes.
Tem fome
Tem carcará
Tem seca
Tem caatinga
Tem dureza na lida
Tem forte calor
Tem brabeza da vida...
E o que será mais que tem?
No decorrer dos dias
E das noites tantas?
Num rompante me pego
Em meio ao devaneio
Em viver uma noite no sertão
Ai me perco em interrogações:
Será que tem estrelas?
Beleza? Lua? Namorados?
Nesse sertão de meu Deus
Por que ser tão desprovido de tudo
Do básico a sobrevivência
Do vital para a decência
Do essencial para a existência
Oh, Deus permita que nessa terra inóspita
Tenha tudo que falte e que a natureza não mais maltrate
Esse povo que vive como se fossem reles trastes.