Sóbria de mim

Vá lá alguém fazer de si próprio confidente

Dar um voto de confiança à propria sombra

Há uma instância onde corre um grito infecto

alma ou comarca que atraiçoa toda uma esperança

Já me evadi, sou foragida, fora de lei

faço valer a minha voz aos quatro ventos

Essa sou eu, sem máscaras, sem subterfúgios

Resido só no vale da alegria e autenticidade

no respeito por mim mesma e pelo alheio

Se saio ilesa de tamanha mesquinharia

da subtileza das palavras vãs e amorfas

É porque não me importa a imagem que têm de mim

tudo o que eu quero, é ser sóbria de mim

e ler a paz nas alegações finais

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Fana
Enviado por Fana em 25/05/2010
Código do texto: T2279488
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