No hospital
Homem alto
a princípio sisudo.
Que mesmo tímido
mostra tudo!
Caminhar cravado,
serrado no chão.
Marcam a fundo a verdade.
Tatuam a emoção.
Deslizante e sorrateiro
marca teu espaço com brilho,
saca um sorriso fresco,
olha a todos como filhos.
Traz nos olhos esperança
na pessoa do doutor.
Que vez por outra aparece
e espante qualquer dor.
Busca-se humanização,
acolhimento, terapia.
Mas esquece-se o que ele lembra:
Amor cura nevralgia!