Quando havia escravidão...
Quando havia escravidão...
Havia? Não existe mais?
Os escravos viviam em condições tais,
Que algumas vozes naquela época
Teve a ousadia de denunciar.
Retrataram horrível quadro,
No escrever ou no pintar.
Bem antes...
Muito antes, dos movimentos abolicionistas,
Alguns poucos...
Poucos investiram contra a escravidão.
Fora os maus tratos! Fora a humilhação!
Os negros são gente, minha gente!
Não são bichos. NÃO!
Instrumento de tortura, usado como castigo,
Para escravo que desagradava
Seu dono, seu feitor...
Eis o carrasco!
Levava chicotada,
Gemia, tinha as costas rasgada...
Sangrava até morrer.
Colocado no tronco,
O escravo cumpria pena.
Sem alguém que intercedesse,
E mudasse sua sentença.
Morria a míngua,
De volta à vida, marcado.
E os que foram emparedados?
Sofria...
Como sofria o escravo!
Naquela época, não tinha direito a nada.
Tudo era tão indigno!
Não merece explicação.
Que nossa resposta para isso,
Continue sendo: NÃO!
Hoje o quadro parece ser outro,
Porém muita coisa precisa ser mudada.
Negro ainda é deixado de lado,
No mesmo lado do deficiente.
Há muito discurso vazio,
E muita enrolação.
Desperta, minha gente!
Há poucas vozes retratando
Seja por escrito, por desenho ou pintura...
A escravidão é um fato presente.
Continuemos denunciando
Deixemos de ser hipócrita
Ou inocente...
Existe por aí, muita judiação.
Viu o noticiário?
Há escravidão na lavoura.
Há escravidão no comercio.
Há escravidão na indústria.
Há escravidão no lar.
Há escravidão em todo lugar...
Procuremos convencer o mundo de que essas ações são indignas e não podemos admiti-las jamais.