Grão e sangue
Pequenas mãos que seguram armas de fogo
Buscando indecisas soluções
O experiente treina o mais novo.
É vida.
É grão.
É sangue.
É corpo morto.
Meninos soldados treinados para guerra.
Mutilam mãos e pernas...
Uma infância abortada no campo de guerra.
Pequenas mãos que aguardam uma absolvição
Onde a vida não espera.
Quando isso acabará?
Os campos de extermínio continuam
E milhões de seres humanos ainda estão lá.
Meninos?
Guerreiros?
Mãos de justiceiros?
O diamante nem sempre pertence a quem chega primeiro.
A ordem é explorar.
Quem sobreviverá enquanto a justiça não passar por lá?
A violência está em todo o lugar.
Débora Moreno