O Banco de Jardim
Eram três almas bem simples,
Com faces envelhecidas,
Marcadas pelas agruras,
Das venturas, mal geridas!
Num banco de um jardim,
Bem cedo, de madrugada
Lá estavam os dois amigos,
Enquanto o outro, tardava!
Era um Inverno gelado,
Tão inóspito, e cruel,
Mas, no banco isolado,
Tinha ternura a granel.
O mais velho deles todos,
De modos soltos e destros,
Trazia dentro de ums aco
Nacos de pão e uns restos!
Parecendo um maestro,
Desembrulhava o jornal,
Partilhando o magro pão,
Com doçura sem igual!
E eu, feliz testemunhei
Este quadro bem real,
Sou a mais rica do mundo,
Pois vi Jesus, afinal!
(relato veridico, presenciado pela autora)
Eram três almas bem simples,
Com faces envelhecidas,
Marcadas pelas agruras,
Das venturas, mal geridas!
Num banco de um jardim,
Bem cedo, de madrugada
Lá estavam os dois amigos,
Enquanto o outro, tardava!
Era um Inverno gelado,
Tão inóspito, e cruel,
Mas, no banco isolado,
Tinha ternura a granel.
O mais velho deles todos,
De modos soltos e destros,
Trazia dentro de ums aco
Nacos de pão e uns restos!
Parecendo um maestro,
Desembrulhava o jornal,
Partilhando o magro pão,
Com doçura sem igual!
E eu, feliz testemunhei
Este quadro bem real,
Sou a mais rica do mundo,
Pois vi Jesus, afinal!
(relato veridico, presenciado pela autora)