TEMPO
Esses versos soam como o vento
Ao som de uma linda canção...
É poesia sob a música quebrada
Ou a música improvisada
Sob a poesia que perfura o tempo.
O tempo não matou a poesia,
Ao soar do vento os versos surgem...
Repentinamente ouço vozes,
É meu coração pedindo um tempo
A às vezes xingando meus olhos,
Exigindo ver quem o faz sofrer...
O masoquismo virou moda
Nas rodinhas de piadas...
E eu já não tenho tempo
Para arrumar um tempo.
Cansei de esperar pelo tempo,
Que me daria um tempo,
Para falar sobre o tempo.
Escrito em 20.11.2008