Olhos Fechados
Os pés descalços, queimam no asfalto a ferida que não cicatriza,
andara revoado pelos ruas, sorrateiro, procurando o aprender do que já sabia,
esvaiu se em bebedeiras, descontente com o seu destino,
jamais saberia que aquele tanto almejado sonho, sucumbiria,
por tantas caminhos desafortunados, improvável pensar que desistiria
sempre a procura do incessante pranto,
não se contentava com o diminutivo do ser, queria se aprofundar mais neste saber,
gritava aos prantos em convulsões múltiplas,
agonizando na escada da lama,
Pior seria morrer sem atributo,dizia ele:mas quem me dera a morte súbita!
Mas nem a isso contentaria, sempre em soluços, sempre a procura,
não importava que mal seria, de outrem ou de ninguém,
levava a vida sem vida, além...
Mas os pés descalços era um propósito,
de usurpar a ignorancia d'outros,
e reduzir na sua ânsia,
a fome do vicio que lhe atormentava tanto.
Mas é fácil ver e não poder crer,
é facil ver e não sentir o ser,
demasiado fácil, esquecer,
assim são todos os que no abuso
caem na chama que a lata inflama,
é muito fácil jogar com a vida, mais fácil ainda...
fechar os olhos e não querer ver
sonhar que somos inatingíveis
desafortunados coitados então,
apenas o que falta é a sua compreensão...
São jovens perdidos? então perdidos estão?
Não basta um poder, não basta uma alusão,
basta um melhor credito e uma recuperação!!!!