Olhos Fechados

Os pés descalços, queimam no asfalto a ferida que não cicatriza,

andara revoado pelos ruas, sorrateiro, procurando o aprender do que já sabia,

esvaiu se em bebedeiras, descontente com o seu destino,

jamais saberia que aquele tanto almejado sonho, sucumbiria,

por tantas caminhos desafortunados, improvável pensar que desistiria

sempre a procura do incessante pranto,

não se contentava com o diminutivo do ser, queria se aprofundar mais neste saber,

gritava aos prantos em convulsões múltiplas,

agonizando na escada da lama,

Pior seria morrer sem atributo,dizia ele:mas quem me dera a morte súbita!

Mas nem a isso contentaria, sempre em soluços, sempre a procura,

não importava que mal seria, de outrem ou de ninguém,

levava a vida sem vida, além...

Mas os pés descalços era um propósito,

de usurpar a ignorancia d'outros,

e reduzir na sua ânsia,

a fome do vicio que lhe atormentava tanto.

Mas é fácil ver e não poder crer,

é facil ver e não sentir o ser,

demasiado fácil, esquecer,

assim são todos os que no abuso

caem na chama que a lata inflama,

é muito fácil jogar com a vida, mais fácil ainda...

fechar os olhos e não querer ver

sonhar que somos inatingíveis

desafortunados coitados então,

apenas o que falta é a sua compreensão...

São jovens perdidos? então perdidos estão?

Não basta um poder, não basta uma alusão,

basta um melhor credito e uma recuperação!!!!

Denise Nalin
Enviado por Denise Nalin em 23/04/2010
Código do texto: T2214551
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