Grande arvore
Aonde está a grande arvore
cujo caule, entalhou nomes
de amadas,
amores de infância.
O ouvido entorpeceu alegremente,
sons de “maritaca”,
matracas, grasneiras.
Gotas de choro,
num cerne cortado.
Feito corpo sem braço,
desesperado.
Serraram-lhe a garganta,
pedia perdão..., mas que pecado tem a arvore?
Mataram e,
ninguém ganhou sequer um vão no céu.