Mulher, violência e caixão
Rosas,
Dolores,
Déboras,
Anas,
Silvias,
Célias,
Esmeraldas,
Marias,
Cristinas... Um número infinito...
Hoje um grito.
Amanhã um beliscão, um arranhão
E depois: Sangue, hospital e caixão.
"Vamos acordar mulherada".
Nada de muita paixão a quem não merece,
Viu que não está dando certo,
Corre,
Foge,
Procure ajuda,
Separa-se então.
O pior lugar que a sua família pode lhe ver
É dentro de um caixão.
Nem mulher apanhando,
Nem homem apanhando,
Homem e mulher se respeitando.
Debora Moreno