Mulher, violência e caixão

Rosas,

Dolores,

Déboras,

Anas,

Silvias,

Célias,

Esmeraldas,

Marias,

Cristinas... Um número infinito...

Hoje um grito.

Amanhã um beliscão, um arranhão

E depois: Sangue, hospital e caixão.

"Vamos acordar mulherada".

Nada de muita paixão a quem não merece,

Viu que não está dando certo,

Corre,

Foge,

Procure ajuda,

Separa-se então.

O pior lugar que a sua família pode lhe ver

É dentro de um caixão.

Nem mulher apanhando,

Nem homem apanhando,

Homem e mulher se respeitando.

Debora Moreno

Debora Moreno Contadora de histórias
Enviado por Debora Moreno Contadora de histórias em 22/04/2010
Reeditado em 08/03/2013
Código do texto: T2213261
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