TEMPERANÇA
É preciso controlar-se...
Para evitar o sofrer!
Ter domínio, refrear-se...
Ouça o que vou dizer:
Muitos agem como carros...
Com a direção quebrada!
É real o que eu narro...
É só olhar a estrada!
Essa estrada que é a vida...
Com tantas variantes!
De livre escolha preferida...
E de derrotas constantes!
O ser humano não está...
Preparado pra escolher!
Vive sempre a optar...
Pelo pior, pode crer!
Acha que tem competência...
Para escolher sozinho!
Ora, tenha paciência...
Deixa a flor, prefere o espinho!
Escolher corretamente...
Só com a ajuda de Deus!
Pra não ser mais um demente...
Entre crentes e ateus!
Não faça escolha louca...
Escolher é temperança!
Decida fechar a boca...
Pra não aumentar a pança!
Não se exercite em excesso...
Sem antes avaliar!...
Seu organismo, eu te peço...
Ou poderás enfartar!
Não dê ouvidos a tudo...
O que estão a lhe dizer!
Isso seria um absurdo...
Ouça o que digo a você!
O que é bom para quem diz...
Nem sempre é bom pra quem escuta!
Cada um quer ser feliz...
Cada um tem sua luta!
Conceito de felicidade...
É extremamente pessoal!
Seja no campo ou na cidade...
Isso é coisa normal!
Tempere a vida com amor...
Durante todo momento!
Assim afastarás a dor...
E qualquer aborrecimento!
Eu não faço alusão...
Ao amor sexual!
Amor de procriação...
Eros, ou amor carnal!
Também não faço menção...
Ao amor que é egoísta!...
E espera retribuíção...
Phileo, é o nome do artista!
Ao amor Ágape me refiro...
Exemplificado por Jesus!
Amo O Mestre, O admiro...
Por mim morreu numa cruz!
Ressuscitou, está no Céu!
Em breve nos virá buscar!...
E a vida doce como mel...
Nós haveremos de provar!
Pra ser feliz há um caminho...
Bradando quero afirmar!
É não fazer nada sozinho...
Sem Cristo a nos orientar!
Nota do Autor: Poesia escrita na presente data, especialmente para o sermão que irei pregar amanhã (querendo Deus), na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Nova Almeida-Serra-ES, onde resido.