SORRISO DE CRIANÇA
O sorriso de criança desapareceu,
Dos rostos inocentes,
Por todo o planeta vejo
Semblantes tristes deprimidos,
Estão às crianças todas doentes?
A infância encurralada nas vielas,
Tortuosas da breve experiência,
Foge apressada, com medo
De ser pisoteada ou no chão
Ser esmagada, ou ficar grudada.
Está poluída e mal cheirosa
Já não tem olfato nem paladar,
Seu apetite voraz é similar
Ao verbo que vê conjugar,
E em suas retinas marcar.
Chora silenciosa sua derrota.
A certeira e injusta violência
Zomba de sua frágil revolta,
E reina soberba com excelência,
E da sina infantil não tem clemência.
Os sonhos imaginados,
Foram abortados e destruídos,
Antes mesmo de serem concebidos.
A infância insone e cansada,
Jamais adormece e tampouco conhece,
A doçura do afago das mãos de fada
A ternura das canções de ninar
Sua mãe sumiu como poeira
Ao longo da triste e solitária estrada
Buscando tudo, encontrando o nada.
A infância é órfã sem manhas,
Criança com manias estranhas,
Mal pode se equilibrar no espaço,
Tenta roubar, furtar um abraço,
De ninguém neste mundo cruel.
Queria tanto esquecer o cansaço,
E ser apenas infantil
No mais profundo sentido literal,
Viver cada dia como se fosse especial
Não como se fosse o último e fatal.
Crianças morrem a cada fração de segundos, em todo o planeta, vítimas de fome, frio, abandono, desrespeito, abuso, carências, violência, explorações.
Elas são a esperança de um mundo melhor. Estamos ceifando suas vidas quando nos calamos e nos encerramos em nosso egoísmo.
O sorriso de criança desapareceu,
Dos rostos inocentes,
Por todo o planeta vejo
Semblantes tristes deprimidos,
Estão às crianças todas doentes?
A infância encurralada nas vielas,
Tortuosas da breve experiência,
Foge apressada, com medo
De ser pisoteada ou no chão
Ser esmagada, ou ficar grudada.
Está poluída e mal cheirosa
Já não tem olfato nem paladar,
Seu apetite voraz é similar
Ao verbo que vê conjugar,
E em suas retinas marcar.
Chora silenciosa sua derrota.
A certeira e injusta violência
Zomba de sua frágil revolta,
E reina soberba com excelência,
E da sina infantil não tem clemência.
Os sonhos imaginados,
Foram abortados e destruídos,
Antes mesmo de serem concebidos.
A infância insone e cansada,
Jamais adormece e tampouco conhece,
A doçura do afago das mãos de fada
A ternura das canções de ninar
Sua mãe sumiu como poeira
Ao longo da triste e solitária estrada
Buscando tudo, encontrando o nada.
A infância é órfã sem manhas,
Criança com manias estranhas,
Mal pode se equilibrar no espaço,
Tenta roubar, furtar um abraço,
De ninguém neste mundo cruel.
Queria tanto esquecer o cansaço,
E ser apenas infantil
No mais profundo sentido literal,
Viver cada dia como se fosse especial
Não como se fosse o último e fatal.
Crianças morrem a cada fração de segundos, em todo o planeta, vítimas de fome, frio, abandono, desrespeito, abuso, carências, violência, explorações.
Elas são a esperança de um mundo melhor. Estamos ceifando suas vidas quando nos calamos e nos encerramos em nosso egoísmo.