Humanidade
Corta a navalha da maldade
sangra a ferida da ingratidão
eis o que assola a humanidade
o materialismo e a devassidão
Tanto mais corrobora meu pensamento
saber que h´outros como a mim
que ainda nutrem bons sentimentos
que preocupam-se com os demais por fim
Como Judas que traiu pela moeda forte
atrativo que ofusca da alma o seu brilhar
vejo muitos pensarem ser a tal sorte
que os fazem aos outros humilhar
Sabem pouco esses falsos aduladores
vivem perdidos na ausência do Senhor
enganam e fogem dos seus credores
e seus bens são todos postos em penhor
O que dá paz e traz felicidade
está longe, muito longe do oprobrioso
acalenta a alma a tal humanidade
de ter a vontade própria de ser bondoso
Retira-se da cobra o seu veneno
para o antídoto da cura criar
retira-se do espelho o terreno
para uma nova imagem plantar
Faz-se assim nascer a consciência
cultivando mais amor no coração
olhando as pessoas em sua essência
e tratando com carinho cada irmão.