Pobreza
Nossas crianças, nem mudas nem telepáticas,
São inocentes vítimas de uma guerra não declarada,
Tendo seus corpos minguados
Em vez de incinerados.
As que a esse holocausto sobrevivem
Não menos vitimizadas o são,
Pois que lhes faltam o pão,
O circo e o saber por que vivem.
Resta-lhes o aprendizado
De apenas sobreviverem,
Buscando no pouco o muito,
O muito por que viverem.