Socorro
Sentada à beira do cais
Divido a minha busca
Com as gaivotas famintas
Elas voam para o alto
Enquanto permaneço
Nos subterrâneos da vida
A embarcação que passa
Não leva a minha dor
O passageiro que desce
Não quer me conhecer
Pareço um retrato feio
Que álbum nenhum quer guardar
Prazer! Meu nome é Socorro...