Faminto
Pratos em prantos que lavam os mantos,
Limpos, reluzentes, bonitos e ridículos.
Eu, querer vós, por que?
Seria sábio, apenas, sentar pelos cantos,
Esperando, olhando os mitos e vínculos.
Acho que não faço jus a vocês.
Seria, eu, o dono de ti, peça de louça,
Que, nem ao menos, me tem utilidade?
Quebrai-vos!
Como ter a fonte da energia e da força?
Seria demais dar, a meu intestino, dignidade?
Amargos centavos!