Os ângulos estão todos errados…
Quem vê uma princesa
Se calhar
Devia estar a ver um sapo
E eu já não percebo nada de nada…
Os ângulos estão todos errados…
Há notícias sobre teorias da conspiração
Mas não serão estas as verdades
Que nos escondem
Pretendendo desta forma
Mascarar a realidade…?
Uma realidade
Onde a norma é usar máscaras
Onde é uma forma de estar normalizada
E não assumida
Onde o prazer
Anda de mãos dadas
Com o que é suposto obliterarmos
Uma ferida…
E eu não percebo nada de nada
Só entendo
Aquilo que sempre foram os meus pontos de referência
A minha moral
A minha luz
Que nunca será corrompida
Pois não cedo a falsos deuses
A profetas de fancaria
Sei para onde vou
Com quem me apetece estar
Por isso não me imponham verdades torpes
Outros sentidos
Outros caminhos
Eu sei para onde vou
E quem levo comigo…
Sim, Os ângulos estão todos errados…