Foto do google
Na tarde morta, um homem sem rosto,
Caminhava em uma rua sem nome
De uma cidade vazia
Num país sem esperanças
O homem era magro e negro
As mãos eram grossas e sujas
Sua roupa esfarrapada,
A alma rude, endurecida
O homem fuçou no lixo
Comeu algumas coisas
Guardou outras num saco
E partiu sem olhar ninguém
O tempo urgiu apressado
O sol não disse adeus
a noite baldia, caiu
Como uma borboleta suicida!