ESCRAVO

— Escravo!
— Sim. Sinhá?
—Vai buscar os cavalos
E preparar a carruagem
Que eu quero sair já
— Já tô indo sem demora
— E não vai na malandragem
— Sim sinhá, eu vou agora
— Que escravo obediente
Mas o que ele pode fazer?
Se não fizer o que mando
Eu o coloco na corrente
Pra ver a chibata cortando
Até o danado aprender

A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc)
Enviado por A Alma de um Poeta(Pinho Sannasc) em 22/02/2010
Reeditado em 19/07/2012
Código do texto: T2101544
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.