Num Mundo Sem Sentido…
Com guerras
Sempre as guerras…
No limiar
Do átomo
Ditas cirúrgicas
Para,
A não serem as vítimas,
Mais ninguém assustar…
Pensadas por políticos
Altivos
Nas suas distantes
E cómodas Chancelarias
Transformam o sangue em dinheiro
Como que por magia…
Dinheiro
Dinheiro…
O verdadeiro Deus
Suprema Divindade
Das cidades
Onde já se vive o futuro
Da humanidade…
Sobre luzes intensas
Que nunca param de brilhar
Pois a nata da raça
Tem medo do escuro
Das sombras
Para onde costumam
O resto da espécie mandar…
Embora pintem tudo
Com as cores da Democracia
A suprema Ideologia
De fancaria
Porque os interesses
São seculares
A ordem deve ser mantida
Mesmo que para isso
Uma cidade Inteira
Um povo sem voz
Tenha de se exterminar…