PARADIGMA...

Com Ana Rita

Na festa da feira

Dancei a noite inteira

De fazer bolha no pé

Um desejo repentino

Me pegou no contra pé

Agarrei o meu destino

Pus na mão dessa mulher

Mas Ana Rita

No entanto é filha

De família, ela é granfina

E eu sou filho do Zé

Que trabalha na oficina

Tomo conta da cantina

E sou rico só na fé

Mas no meu peito

Algo me diz que pode

Esse ingênuo coração

Ser feliz com essa mulher

E quem pode ter razão?

Coração sabe o que quer

Roí osso a vida inteira

Agora vou comer filé.