Onipresente
Olho a rua e vejo
A mão estendida, a criança carente
O homem doente
O sol no poente
Olho a rua e vejo
Carros que passam, homens
Na praça, a mulher descalça
A vida sem graça
Olho a cidade e vejo
Multidões de pedintes, cachorros
Abandonados, pessoas com fome
E o menino sem nome
Olho a cidade e vejo
Sem brilho de estrelas, monotonia
Sem alegria, a noite que cai
Trazendo o orvalho
Olho nos teus olhos, e não
Me vejo mais neles, uma mão
Que não toca, uma boca sem beijo
Um caminhar sem direção
Volto pra casa, sem sono
Sem dono, pensamentos em
Abandono, lar
Doce lar.
Olho a rua e vejo
A mão estendida, a criança carente
O homem doente
O sol no poente
Olho a rua e vejo
Carros que passam, homens
Na praça, a mulher descalça
A vida sem graça
Olho a cidade e vejo
Multidões de pedintes, cachorros
Abandonados, pessoas com fome
E o menino sem nome
Olho a cidade e vejo
Sem brilho de estrelas, monotonia
Sem alegria, a noite que cai
Trazendo o orvalho
Olho nos teus olhos, e não
Me vejo mais neles, uma mão
Que não toca, uma boca sem beijo
Um caminhar sem direção
Volto pra casa, sem sono
Sem dono, pensamentos em
Abandono, lar
Doce lar.