OMISSÃO
Esse mundo controlado pelo lucro
Não poderá existir eternamente
Mas sobrevive, contínuo, sem descanso.
Povoando mentes, saqueando culturas
Com aparente força destrutiva
Alimentada por ilusões insanas.
Será que vivemos em um grande casulo
Onde passam a limpo nossa mente?
A miséria que chamusca nosso encanto
Não consegue nos encher de amargura?
Nossa percepção intuitiva
Não conduz a tecer alguma trama?
Quando o ruído de um enorme estouro
Nos despertar para um novo nascente
Teremos que estar alertas, entretanto,
Como desfrutamos das injustas estruturas
Determinará a decisiva
Sorte por essa lacuna.