O pássaro.
O pássaro madruga,
Aspira o orvalho da manhã,
Fazendo serenata,
Para o sol que está nascendo,
Abre as asas espreguiçando-se;
Pula de galho em galho,
Voa de arvore em arvore,
Alegre cantando na alvorada.
Procura nos ramos,
No chão, nas flores,
O seu alimento,
Bebendo o orvalho das folhas.
Com toda liberdade, sabedoria,
Acompanha o vento,
Voa alto,
Seguindo seus instintos,
No azul do céu,
Sobre as nuvens,
Abaixo delas.
Sem apreensão,
Com muita fé na natureza,
Com os frutos da mãe terra,
Nunca se preocupou com a alimentação,
Sabe que para ele nada faltará.
Que tudo DEUS lhe proverá.
Como que tivesse uma missão
Sustenta-se de sementinhas, da fonte,
Dos mananciais,
E que ao mesmo tempo,
Devolve a natureza.
É um eximo semeador,
Sabe que na terra não pode faltar,
O verde a floresta,
Para nos sustentar.
Cumpre seu papel,
Que Deus lhe deu,
Ensina ao homem que ainda não aprendeu,
Que o equilíbrio do planeta,
Depende de nós, do ecossistema,
De darmos o digno respeito,
Para que haja auto-sustentação.
Cláudio D. Borges.