Corpo escravo
O escravo trabalha pelo pão,
Ou ganha o pão pelo trabalho!
Trabalha, trabalha não sonega...
E de trabalho se sobrecarrega...
Trabalha então corpo cálido!
Trabalha e não reclame...
Não se esconda em seu rosto pálido!
E de senhor assim me chame!
Não existe mais escravidão,
A lei áurea veio para abolição!
O trabalho que se serve do homem,
Não é tão rude que o consome.
Só quem não conhece as terras do meu Brasil,
Acredita na beleza de 1888,
Que Isabel, a Princesa, liberou tantos mil...
Deixando cada um livre e afoito...
Pena que conheço um pouco sobre a exploração,
Quando convêm servem à televisão...
Que mostra um pouco da rebarba...
De uma verdade dura que nunca se acaba!
***_Flor***