AO LUME
AO LUME
Ao lume vai rente
de uma hora ia
a vagar nua.
Atada aos troncos
arranca o veio
num lamento qualquer.
O seio é um morro
a passar no clímax
fixando na estrada.
No vão da porta
algo ausente
e o horror ali nasceu
do povo que e lá se foi
com o tempo sem arranque.