Abandono
Abandono
Calçadas frias, gélidas...
Corpos nus, jogados...
Almas invisíveis
Ninguém as vê, a sociedade não os enxerga.
Corpos encolhidos pela dor da fome
Olhos turvos, pelo desprezo e descrença de futuro...
Histórias contidas, não reveláveis...
Almas perdidas em sonhos desfeitos
Vidas massacradas
Gritos no silêncio do desespero.
Há muita vergonha...
Deles? Nossas.
Luciane Cortat