NOVAMENTE GUERRA
Beirute, Israel, Síria
Já lá não tem poesia
Só há eterna agonia
Planos de guerra fria
Mais uma guerra , sem tino
E não me digam que é destino
Buscam poder em desatino
Deixam morrer seus meninos
Os interesses maiores vigoram
Donos de fortunas, prosperam
Os pobres, coitados, esperam
Mendigam o pão que minguaram
Pior, são os intrusos hábeis
Com lábia enchem tonéis
E se refugiam em quartéis
Depois se esbaldam em bordéis
Pobre povo, Pobre povo
Que há anos não vê nada de novo
A guerra é coisa de homens parvos
Só a Paz é feita por muitos bravos