De volta os Rios e as Florestas...
Estava a andar pelo mundo nu.
Encontrei pessoas a chorar.
Isto fez minhas lagrimas rolar.
Crianças caminhando sem rumo...
Não tendo esperança para o futuro.
Não da mais para acreditar.
Já naufragado o barco da esperança
Num oceano sem fim
Na loucura da desconfiança.
Volto-me para mim.
Preciso acreditar.
Meus pensamentos voam
Cruzando as fronteiras do meu pesar.
Volto ao mundo nu,
Tenho um pressentimento...
Vão acabar o verde destas matas,
As águas das cascatas,
E as águas dos riachos.
O pouco que nos resta,
Destrói-se pelo fogo nas florestas.