Justiça com as próprias mãos

As vezes me ponho a pensar

Quem somos, aonde vamos

E se ainda existe a felicidade...

Quando pensamos que ja vimos de tudo

Nos deparamos outra vez

Com tamanha brutalidade

Um ser humano igual a mim

Em seu estado de loucura

À torturar um inocente

Com mais de 40 agulhas

Introduzidas em seu pequeno corpo

Um cara louco...

Em sua insanidade

Servindo à uma entindade*

Maltratar um indefeso...

E o que pensa a população...?

Justiça com as própias mãos...

Aí é peso.

Dizem que a justiça é cega.

Se não pode enxergar

Como há de proteger

Os que são violentados,

Hostilizados...?

Quem poderá garantir, que

Elementos como esse

Sejam julgados, condenados

E que pagarão pelos seus erros?

Resta-nos apenas apelar pra Deus

E conviver com o sofrimento

Amanhâ outros elementos

Torturarão mais inocentes

E a revolta novamente

Voltará a incomodar-nos.

Ando assim a refletir

Em que mundo nós estamos,

Quem somos e aonde vamos,

E a que ponto nós chegamos...?

Não é hora de mudar-mos?

Paulo Noronha
Enviado por Paulo Noronha em 26/12/2009
Código do texto: T1997174
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