Justiça com as próprias mãos
As vezes me ponho a pensar
Quem somos, aonde vamos
E se ainda existe a felicidade...
Quando pensamos que ja vimos de tudo
Nos deparamos outra vez
Com tamanha brutalidade
Um ser humano igual a mim
Em seu estado de loucura
À torturar um inocente
Com mais de 40 agulhas
Introduzidas em seu pequeno corpo
Um cara louco...
Em sua insanidade
Servindo à uma entindade*
Maltratar um indefeso...
E o que pensa a população...?
Justiça com as própias mãos...
Aí é peso.
Dizem que a justiça é cega.
Se não pode enxergar
Como há de proteger
Os que são violentados,
Hostilizados...?
Quem poderá garantir, que
Elementos como esse
Sejam julgados, condenados
E que pagarão pelos seus erros?
Resta-nos apenas apelar pra Deus
E conviver com o sofrimento
Amanhâ outros elementos
Torturarão mais inocentes
E a revolta novamente
Voltará a incomodar-nos.
Ando assim a refletir
Em que mundo nós estamos,
Quem somos e aonde vamos,
E a que ponto nós chegamos...?
Não é hora de mudar-mos?