Um Jovem sem Rumo.
Pobre e vagabundo
Vagando pelo mundo
Num abismo profundo
Onde estou?
Para onde vou?
Não sei!
A vida não me da destino
Desde menino
Só vejo sorrindo,
Os outros,
Porque eu,jamais
Encontrei a paz
Abandonaram-me na rua
Debaixo de uma casa nua
Disseram-me uma verdade cruel
Que amargou como o fel
Sou filho de uma menina
Que se chama Catarina
Que tinha mais ou menos
A minha idade
Quando me disse a verdade
E se foi atrás
De um rapaz
Que nem sequer
A deixou
Olhar para trás.