A Praça
Observo nos passantes
a elegância da praça.
A fumaça
que a boca solta,
anônima.
A praça atônita
olha seu povo passar,
impune!
A estátua do poeta,
a parada no olhar,
qualquer um.
A goiaba madura
disputa no pé
o espaço
das crianças que passam
e o olhar da moça inocente.
Observo que a vida
não combina com gente...
Homens envenenam a água corrente
Centenas de pombos caem pelas calçadas
e são levados pelas águas
esgoto a dentro...
A terra
aqui na cidade
é descarnada de sua essência.
O homem
que a representa de verdade
adormece no sono das almas
os outros,
correm envenenados
irradiando indecência.
Wildon
09/12/2009
Observo nos passantes
a elegância da praça.
A fumaça
que a boca solta,
anônima.
A praça atônita
olha seu povo passar,
impune!
A estátua do poeta,
a parada no olhar,
qualquer um.
A goiaba madura
disputa no pé
o espaço
das crianças que passam
e o olhar da moça inocente.
Observo que a vida
não combina com gente...
Homens envenenam a água corrente
Centenas de pombos caem pelas calçadas
e são levados pelas águas
esgoto a dentro...
A terra
aqui na cidade
é descarnada de sua essência.
O homem
que a representa de verdade
adormece no sono das almas
os outros,
correm envenenados
irradiando indecência.
Wildon
09/12/2009