_____________________Com devaneios à mistura
Continuamos os mesmos,
_____________________espalhados pelo mundo
Cantamos e trabalhamos
_____________________somos formiga e cigarra
somos a alma portuguesa.

I

Nunca fui grande cigarra
Mais formiga diligente
Cantava sempre a regozijada
A formiga? Essa era diferente
II
Entre a  formiga e a cigarra
Seus labores eram divergentes
Uma trabalhava  e amealhava
A outra? acabava  pedinte
III
E nesta prosa de preito
A um poeta de valor
Concordo com o seu ponto
Nosso canto é de langor
IV
Vêm do fundo da alma
São versos brandos de tristeza
Nesse canto que acalma
A indomavel alma portuguesa
 V
Mas entre a história e a veracidade
e o que a fabula nos ensina:
Há uma certeza que prima.
VI
Quando um povo anda extraviado:
Seu canto é  o lenimento,
para atenuarem o sofrimento
De tta
09~12~09

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Mote: Ainda sabemos cantar
Eugénio de Andrade

Proposta de Katte
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 09/12/2009
Reeditado em 10/12/2009
Código do texto: T1968405
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