À poesia de CAZUZA

Não é singela euforia,

e tampouco é lógica difusa,

a minha aversão pela burguesia,

encontra eco nas poesias de Cazuza!

Não sou o tempo que cura dores,

nem a face flutuante de um ator,

tenho bem definidos meus amores,

de anarquista um pouco e muito de amor!

Sou observador do singelo da fome,

acho tão burra a democracia,

não adianta justicar o dinheiro que some,

com uma solidariedade tão vazia!

Os ratos de burguesas noites calmas,

ainda aguardam restos do sujo festim,

e das latrinas onde repousarão estas almas,

saciarão suas fomes estes murinos, enfim!

xxeasxx

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 07/12/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1964268
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.