DESTROÇOS

Dos dejetos alheios o farto banquete

Bicho voraz é um bucho vazio

Múltipas escolhas! Qual fede menos?

Assim vivem tantos. Primitivo Brasil!

Planou sobre a crise sentida no “mundo”

Enquanto a crise interna turva a aurora

Alguns se alimentam da indústria da fome

E a outros, a fome transforma e devora

Temem os pobres seu bicho do estômago,

Ao passo que os ricos temem os famintos

Tempo nefasto! Culpada é Brasília!

Destroços, prisões e labirintos...

Tantos movimentos sociais são lançados

E muitos aguardam suas boas ações!

Embanhados de verbas daqui e de lá...

Enchem o inferno de boas intenções!

Mas, um dia há de findar essa ganância

Que torna a sociedade a pior das selvas!

Pra contornar, é estudar e estudar

Morreu, acabou! Nada se leva!

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 04/12/2009
Reeditado em 04/12/2009
Código do texto: T1959373
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