DESTROÇOS
Dos dejetos alheios o farto banquete
Bicho voraz é um bucho vazio
Múltipas escolhas! Qual fede menos?
Assim vivem tantos. Primitivo Brasil!
Planou sobre a crise sentida no “mundo”
Enquanto a crise interna turva a aurora
Alguns se alimentam da indústria da fome
E a outros, a fome transforma e devora
Temem os pobres seu bicho do estômago,
Ao passo que os ricos temem os famintos
Tempo nefasto! Culpada é Brasília!
Destroços, prisões e labirintos...
Tantos movimentos sociais são lançados
E muitos aguardam suas boas ações!
Embanhados de verbas daqui e de lá...
Enchem o inferno de boas intenções!
Mas, um dia há de findar essa ganância
Que torna a sociedade a pior das selvas!
Pra contornar, é estudar e estudar
Morreu, acabou! Nada se leva!