A LÁGRIMA DOS RIOS

AH DOCE RIO EM QUE PARTE LHE PERTENÇO
SEI QUE A SUA FOZ É SALUTAR
PORQUE O HOMEM NÃO PODE IR LÁ

AH DOCE RIO EM QUE MOLÉCULA PERTENÇO
A SUA DESEMBOCADURA JÁ NÃO É A MESMA
PORQUE O HOMEM ASSIM DIZ QUE PASSEIA POR LÁ

AH DOCE RIO EM QUE PARTE POSSO SER EU
A CORRENTEZA É UM VENTO AMIGO
ENQUANTO EU TE OLHO CHEIO DE VAZIO

AH DOCE RIO EM QUE PARTE MEREÇO-TE
JOGO MEU ANZOL DE OURO E VARA DE FIBRA
NÃO CURTO COMO DEVERIA CURTIR E OLHA QUE SOU JOVEM

AH DOCE RIO EM QUE PARTE NAVEGO
VOCÊ ME DEIXA FELIZ MESMO COM A SUA ÁGUA TURVA
JÁ QUE MEU SENTIMENTO É TRANSFORMADOR

AH DOCE RIO QUE PASSA COMO PREGUIÇA
QUE SOBE OS MONTES DE CLORIFORME FECAIS
QUE NÃO ABAIXA A CABEÇA E LEVA CONSIGO UMA FLOR

AH DOCE RIO DA MINHA VIDA
AH COMO ESTAR TRISTE MEU RIO
AH RIO DA NOSSA CIDADE QUE CRESCE, E O HOMEM FALA DE ECOLÓGIA

AH DOCE RIO QUISERA EU SER TU
FORTE IMPÁVIDO E ESPADAÚDO E ÀS VEZES DIMINUTO
MAS SEMPRE UM RIO À VIVER.

AH DOCE RIO EU
AH DOCE RIO
AH DOCE RIO VOCÊ
AH DOCE RIO QUE BANHA A MINHA ALDEIA.


Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 03/12/2009
Código do texto: T1958573
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