(imagem Google)
O Poetar De Um Mendigo
Duro chão que sustenta minhas cansadas pernas, e o meu repousar em um papelão;
Suave chuva que limpa minhas chagas, mas, que congela o meu corpo cão;
Frio e azedo rodízio com excremento, degluto com ânsia com a palma da mão;
Olhares penosos que me acompanham, moedas minguadas em meu calção;
Se tive sonhos já não recordo, hoje só lembro da solidão;
Pedir esmolas é o que tento, é o que me resta de opção;
Estou muito velho e não suporto, o pesado fardo que dito em vão;
Continuarei sendo ignorado, um poeta fétido na aflição,farrapo humano despedaçado, triturada e seca desilusão, nem o sol aquece o meu dia a dia, nem meu poetar é a solução, aguardo o fim desses meus dias, morrerei de fome ou me matarão.
O Poetar De Um Mendigo
Duro chão que sustenta minhas cansadas pernas, e o meu repousar em um papelão;
Suave chuva que limpa minhas chagas, mas, que congela o meu corpo cão;
Frio e azedo rodízio com excremento, degluto com ânsia com a palma da mão;
Olhares penosos que me acompanham, moedas minguadas em meu calção;
Se tive sonhos já não recordo, hoje só lembro da solidão;
Pedir esmolas é o que tento, é o que me resta de opção;
Estou muito velho e não suporto, o pesado fardo que dito em vão;
Continuarei sendo ignorado, um poeta fétido na aflição,farrapo humano despedaçado, triturada e seca desilusão, nem o sol aquece o meu dia a dia, nem meu poetar é a solução, aguardo o fim desses meus dias, morrerei de fome ou me matarão.