Igualdade

Onde te escondes, ó irmão da noite?

Que acorrentastes, teus irmãos sangrastes?

Acaso a alva tez do teu ledo engano

Faz-te pensar que estas no cimo?

Não escutas o grito, de quem as mãos te estendem?

De quem se encontra no fundo do abismo?

Vil retrato de suave encanto,

(Que refutastes todas as utopias)

Que não chegastes a cogitar os sonhos

De quem acorrentas, sem ao menos dar-lhes,

Oportunidade de liberdade, insano!

Teu irmão suplica não lhe negues o grito.

Se igualdade não satisfaz o rogo,

Sabereis que o justo caminha e o vil rasteja!

A dor, o sangue, não te trará a glória,

Não queiras mais do irmão a morte,

A morte, a morte ronda, o sofrimento é tanto!

Libertes a vida, libertes os sonhos

A noite é escura,

Mas o dia amanhece a razão se expande!

23/03/06

ggiménez
Enviado por ggiménez em 21/11/2009
Código do texto: T1935211
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