Amanhã...

Quem sabe o amanhã não me esperará,
porisso direi hoje estas verdades,
mesmo porque todos somos testemunhas,
todos impregnados de humanidades!

A fome não conhece o vaticano,
porque nas poltronas bordadas a ouro,
jamais encostará o puido pano,
que traz apenas ossos e couro!

Porque assim se chama a pele animal,
não se espera a redenção dessa terra,
não há centavos entre o humano capital,
que vá para a vida ao invéz da guerra!

É uma caótica servidão sem luz,
sem Deus, a espera da negra morte,
e ao coche negro que nesta hora conduz,
os restos que não conferiu ao corvo, a sorte!

Sou testemunho, da droga que ceifa a vida,
da corrupção que escadeia a fome pra subir,
amanhã quem sabe a vida a ser prosseguida,
tenha apenas o ódio para ao léu consumir!

 xxeasxx


Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 12/11/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1920035
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