Por Enquanto
Aproveitem senhores
Gigolôs das vaginas eleitorais
Que as suas inevitáveis urnas funerais os esperam
Quando não adiantará o dinheiro mais.
Os Senhores, senhores!
Um dia serão julgados, Juntos com maus os juízes
Pizzaiolos dos tribunais polítiqueiros
E serão todos condenados
Sem direito a “Habeas Almas”
E nem mesmo às palmas
Que batem os parasitas
Cercas-mortas que os protegem
A cargo de beijar suas áureas mãos
Para lamber o suor dos dinheiros
Mal havidos
Os chamando de “companheiros”
Na solidão iníqua dos vendidos
Das mentiras dos verdadeiros bandidos
Que roubam, chefiam e assassinam, sempre escondidos
Sob as mãos algemadas dos pobres, que os enriquecem
Produzindo morros de filhos para morrerem em seus lugares,
Por enquanto...Enquanto o morro Humano não cair sobre vós
E o Frankestein Social não os atacar, feroz.