*O DESASSOSSEGO DA VIDA
Quando de ti me recordo, sertão
Sol nascendo sem sirene veloz
Tédio do dia, silêncio de solidão
Ocaso suave longe do grito algoz
Do corpo estendido sobre asfalto
Corre a multidão em burburinho
No peito vem angústia foi assalto?
Ou o pneu esmagando o vizinho
Ah, meu sertão de portas libertas
Pela janela o olhar namora o luar
A brisa na pureza sempre alerta
Ignora a poluição do verbo sujar
Na cadeia de ferro gaiola, cadeado
Reside a multidão sono inquieto
Em liberdade o menor acastelado
Oh, desassossego, sob os guetos
À noite finge sossego, disfarçada
Testemunha ocular dos infortúnios
Dorme a cidade de pedra içada
Pelos “sou inocente” interlúnios
sonianogueira
Poema selecionado para a Antologia
"Vida em Desassossego"
Quando de ti me recordo, sertão
Sol nascendo sem sirene veloz
Tédio do dia, silêncio de solidão
Ocaso suave longe do grito algoz
Do corpo estendido sobre asfalto
Corre a multidão em burburinho
No peito vem angústia foi assalto?
Ou o pneu esmagando o vizinho
Ah, meu sertão de portas libertas
Pela janela o olhar namora o luar
A brisa na pureza sempre alerta
Ignora a poluição do verbo sujar
Na cadeia de ferro gaiola, cadeado
Reside a multidão sono inquieto
Em liberdade o menor acastelado
Oh, desassossego, sob os guetos
À noite finge sossego, disfarçada
Testemunha ocular dos infortúnios
Dorme a cidade de pedra içada
Pelos “sou inocente” interlúnios
sonianogueira
Poema selecionado para a Antologia
"Vida em Desassossego"