MUNDO MARGINAL

Nas frias calçadas, jaz corpos sonolentos,

Imaginam-se deitados em camas confortáveis.

Enquanto suas almas vagueiam no espaço,

Ilusões invadem suas mentes - a bonança tão além,

A esperança se perde no decorrer do tempo,

Não enxergam mais ninguém.

A beleza desce pelos fétidos ralos,

Da imundície, no submundo das drogas,

Entregam-se a violência, que rouba-lhes os anos dourados

Da juventude, que aos pouco, se esvai...

A robustez dos poucos anos vividos

Dá lugar à escassez de nutrientes no corpo,

Do qual resta – a pele ressequida e ossos.

Esquelética figura. Degradação!

Este é o retrato atual, de um mundo marginal!

Cellyme
Enviado por Cellyme em 04/11/2009
Reeditado em 04/11/2009
Código do texto: T1903746
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