MUNDO MARGINAL
Nas frias calçadas, jaz corpos sonolentos,
Imaginam-se deitados em camas confortáveis.
Enquanto suas almas vagueiam no espaço,
Ilusões invadem suas mentes - a bonança tão além,
A esperança se perde no decorrer do tempo,
Não enxergam mais ninguém.
A beleza desce pelos fétidos ralos,
Da imundície, no submundo das drogas,
Entregam-se a violência, que rouba-lhes os anos dourados
Da juventude, que aos pouco, se esvai...
A robustez dos poucos anos vividos
Dá lugar à escassez de nutrientes no corpo,
Do qual resta – a pele ressequida e ossos.
Esquelética figura. Degradação!
Este é o retrato atual, de um mundo marginal!